Efeito da fototerapia no tendão

O tecido tendíneo é classificado como tecido conjuntivo denso e tem como função transmitir a força produzida pelos músculos para os ossos, tornando possível o movimento articular. O tendão é constituído por células (fibroblastos) e matriz extracelular, na qual estão imersas proteínas fibrosas de colágeno e elastina, proteoglicanas, B glicoproteínas e mucopolissacarídeos. O colágeno é composto por tenócitos e tenoblastos, que correspondem ente 90 a 95% de suas células e por uma rede de matriz extracelular. Os tenócitos são bem importantes na adaptação de mudanças durante a homeostase, na manutenção e no remodelamento do tecido, também fazem a sintetização de colágeno e componentes da matriz.

Os tendões consistem em feixes paralelos de fibras colágenas firmemente agrupadas, tendo entre elas fileiras de fibroblastos formando um tecido denso e modelado, orientando as fibras do tendão e tornando-o resistente a uma resposta tensora. Os feixes de colágeno do tendão, denominados primários, se agrupam com feixes menores, denominados secundários, onde são envolvidos por tecido conjuntivo frouxo contendo poucos vasos sanguíneos e nervos, que dão suprimento aos tendões.  Lesões do tecido conjuntivo, como ruptura do tendão e tensões ligamentares, são comuns, principalmente entre animais atletas. O tempo de reparo dos tendões necessitam de pelo menos seis semanas.

A inflamação no tendão é chamada de tendinite, geralmente é uma doença inflamatória aguda com possibilidade de cronificação.  A causa mais comum na tendinite é o esforço exagerado de extensão sobre os tendões, também pode haver a distensão das fibras de colágeno.

Durante esse processo inflamatório do tendão, ocorre o remodelamento da bainha tendínea e do tecido sinovial, preenchendo este espaço com células inflamatórias, que leva ao aumento na expressão de determinadas enzimas como a ciclo-oxigenase2 e a metaloriteinases de matiz, interferindo em níveis de prostaglandina E2 e TNFa, que são mediadores inflamatórios.  

A fotobiomodulação vem se mostrando muito eficaz, alguns trabalhos demonstraram que ouve aumento da produção de colágeno tipo I e na reorganização das mesmas, além de reduzir a expressão de alguns mediadores inflamatórios como PGE2, interleucinas pró- inflamatória, TNF-a e aumentar a de mediadores antinflamatórios como IL-10, consequentemente reduzindo a degeneração do tecido, favorecendo o rearranjo das fibras de colágeno e melhorando as condições biomecânicas durante o processo de reparo.

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